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A Revolução Pernambucana de 1817, que cognamos de Revolução maçônica de Sacerdotes, lutava pela Liberdade, pela dignificação do homem ...
Não podia, portanto, ser indiferente à situação dos desgraçados escravos, esbulhados de sua Liberdade, pelos que se diziam civilizados.
A Maçonaria, promotora do heróico movimento de 1817, despertar vibrante da consciência dos brasileiros, não podia ficar indiferente à escravidão de milhares de infelizes. Certo, teria de enfrentar tenaz oposição dos senhores de escravos mas não podia prescindir do apoio deles. Cumpria proceder com cautela.
Propalaram que a intenção era libertar, em seguida, os escravos. Sem desmentir os seus propósitos, confirmando-os mesmo, os dirigentes do movimento saíram a público e divulgaram a seguinte proclamação.
“Patriotas pernambucanos! A suspeita tem se insinuado nos proprietários rurais: eles crêem que a benéfica influência da presente liberal revolução tem por fim a emancipação indistinta dos homens de cor, e escravos. O Governo perdoa uma suspeita que o honra. Nutrido em sentimentos generosos, não pode jamais acreditar que homens, por mais ou menos tostados, degenerassem do original tipo de igualdade; mas está igualmente convencido que a base de toda a sociedade regular é a invioabilidade de qualquer espécie de propriedade. Impelido destas duas forças opostas, deseja uma emancipação que não permita mais lavrar entre eles, o cancro da escravidão; mas deseja-a lenta, regular, legal”.
Aí está clara, sem titubeios, um dos objetivos principais da Revolução “.... deseja uma emancipação que não permita mais lavrar entre eles, o cancro da escravidão ...”
Houve a afirmação de que havia a intenção de abolir a escravidão. Uma vez mais, a Maçonaria estava, indômita, lutando pela Liberdade do Homem ...
Luiz Alves Lacerda – Foi Escritor Pesquisador e Historiador cabense. Atual patrono da Cadeira nº 09 da Academia Cabense de Letras
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