terça-feira, 23 de dezembro de 2008

JÁ É UMA REALIDADE!!!

A Casa da Memória é uma nova proposta de museu. É um organismo vivo, que resgata a história mais antiga e se propõe a escrever a história contemporânea da cidade. Projeto simples é motivo de interação com a população, na medida em que expõe obras dos artistas e empreendedores dos últimos sessenta anos, na cidade do Cabo de Santo Agostinho. O acervo da Casa da Memória é dividido da seguinte forma: Memória Iconográfica, com fotos que contam a história da cidade, a partir de 1852; Memória Jornalística, com exemplares de Jornais produzidos no Cabo, a partir de 1907; Memória Literária, com mais de 90 exemplares de livros e cordéis escritos por cabenses e/ou escritores radicados no município; Memória Fonográfica, com Discos em vinil, CDs e Fitas K-7, com Bandas e Cantores cabenses; Memória Documental, com documentos pessoais e de entidades, a partir de 1913; Objetos que contam a história da população, a partir do século 19; Galeria dos destaques, com fotos de artistas, escritores e empreendedores no Cabo de Santo Agostinho; Memória política, como fotos de todos os Prefeitos do município e Presidentes da Câmara de Vereadores, etc.O projeto da Casa da Memória do Cabo de Santo Agostinho teve início em 1986.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

UM POUCO DESSA NOSSA HISTÓRIA

A Casa da Memória do Cabo de Santo Agostinho começou a ser concebida em 1986, quando Antonino Oliveira Júnior ganhou um álbum com diversas fotos da cidade nas décadas de 40 e 50. A partir daí, pacientemente o acervo foi sendo criado, primeiramente, com a aquisição de mais fotos, para depois começarem a aparecer exemplares de Jornais editados nas décadas de 60 e 70, o que levou Antonino a buscar mais jornais, fotos, depois livros escritos por cabenses, objetos, etc., formando o acervo atual, com, cerca de 500 peças. Por todos esses 22 anos, o projeto da Casa da Memória saía da condição de sonho para se tornar um Projeto. Não simplesmente um projeto de mueseu, mas, uma proposta inovadora, um organismo vivo e capaz de interagir com a população. Um museu, sim, mas com uma nova proposta, que na sua prática não expõe somente peças de um passado histórico, mas, que escreve a história contemporânea e reescreve a história da cidade através da ótica de seu povo. Um outro equipamento importante da Casa da Memória é a Biblioteva virtual, que terá em seu conteúdo todas as informações sobre a história da cidade e de sua gente. A Casa da Memória do Cabo faz parte do Centro Cultural Casa da Memória, entidade que tem como Presidente Antonino Oliveira Júnior, e um Conselho gestor formado por: Luzinete Santos (Contadora), João Sávio Sampaio Saraiva (médico), Sulani Moreira (artista plástico), Erivaldo Alves (Pastor Evangélico) e Solange Lopes (Historiadora), além do próprio Antonino Oliveira Júnior. A Casa da Memória será instalada na casa nº 192 (1º andar) da rua Vigário João Batista (da Matriz).

sábado, 13 de dezembro de 2008

NAVEGANDO NA HISTÓRIA

A HISTÓRIA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO A história do Cabo de Santo Agostinho se inicia bem antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Assim como boa parte do território brasileiro, o Cabo era povoado por indígenas da etnia caeté. As primeiras povoações chamadas de Arraial do Cabo surgiram na segunda metade do século XVI. Formado pelas Igrejas Matriz de Sto Antônio, de Sto Amaro, Nossa Senhora do Livramento e antiga Capela do Rosário dos Pretos (hoje Praça Théo Silva), e casario escasso representado por antigos prédios nas ruas da Matriz (Rua Vigário João Batista) e Dr. Antonio de Souza Leão. As fachadas são protegidas por lei municipal, porém, a maioria encontra-se Descaracterizadas. Em 1560 João Paes Barreto já instituía o Morgado de Nossa Senhora da Madre de Deus do Cabo de Sto Agostinho, vinculando o Engenho Madre de Deus, depois chamado de Engenho Velho. A escritura foi redigida em 28 de outubro de 1580. Segundo afirma Sebastião de Vasconcelos Galvão, autor do Dicionário Iconográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco, o povoamento sede do Município vem de 1618; antes dessa data compunha-se de algumas casas esparsas, distantes uma das outras. Transcorridos mais de duzentos anos de ter sido a Povoação de Sto Agostinho elevada à predicação de Paróquia é que foi criada a Vila do Cabo de Sto Agostinho, por força do alvará de 27 de julho de 1811 e Provisão Régia de 15 de fevereiro de 1812, enviada ao então governador da Província, o General Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Sua instalação, no entanto, ocorreu em 18 de fevereiro de 1812, pelo ouvidor e corregedor-geral da Comarca de Recife, o Doutor Clemente Ferreira de França. Foi elevada a categoria de cidade a então Vila do Cabo de Sto Agostinho em 9 de julho de 1877, pela lei provincial nº. 1.269, para a denominação de Cidade de Santo Agostinho do Cabo.O Cabo teve sua economia centrada no desenvolvimento da monocultura da cana-de-açúcar, a partir de 1570, com a doação de sesmarias ao longo do Rio Pirapama. Tendo João Paes ocupado as terras a ele concedida em 1571, ao sul do Rio Araçuagipe (Pirapama), funda o primeiro engenho bangüê que denominou Madre de Deus (hoje, Engenho Velho), o mais antigo centro açucareiro da Região. Mais tarde, com a criação de novos engenhos, o Cabo passa a representar o poderio econômico de Província de Pernambuco, época em que a cana-de-açúcar representava a força de crescimento do país.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

I ENCONTRO DA CASA DA MEMÓRIA

Convidamos vossa senhoria para o I ENCONTRO DA CASA DA MEMÓRIA, dia 18 de dezembro de 2008, quinta-feira, às 19 horas, no Teatro Barreto Júnior, no Cabo de Santo Agostinho. PALESTRA DO PROFESSOR BIU VICENTE (UFPE) e Debate. TEMA: DE PINZÓN A NABUCO: UM POVO COM HISTÓRIAS PARA CONTAR. Exposição de parte do acervo da Casa da Memória do Cabo de S. Agostinho. A MEMÓRIA DA CIDADE PERTENCE AO POVO. PARTICIPE! Realização: CENTRO CULTURAL CASA DA MEMÓRIA