quarta-feira, 31 de agosto de 2011

REFLEXÕES DE MULHERES ILUSTRES



"Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores."

Cora Coralina, poetisa


" Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá."

Indira Gandhi, estadista


"Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar inteira."

Cecília Meireles, poetisa


"Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta e ele permanecerá: agarre-o firme e ele escapará."

Dorothy Parker, escritora


"Ninguém pode escolher como vai morrer ou quando. Só podemos decidir como viver para que não tenha sido em vão."

Joan Baez, cantora


"Dai-me, Senhor, a preserverança das ondas do mar que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço,"

Gabriela Mistral, poetisa


"Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão, do encontro e do entendimento entre as pessoas."

Elis Regina, cantora


"Quando nada é certo, tudo é possível."

Margareth Drabble, escritora


"Quem não sabe chorar de todo o coração também não sabe rir."

Golda Meir, estadista


"Nada na vida deve ser temido, somente compreendido. Agora é hora de compreender mais para temer menos."

Marie Curie, física


"Quando precisar que algo seja dito chame um homem. Quando quiser que algo seja feito chame uma mulher."

Margareth Tatcher, estadista


"Vamos! Corra a fazer alguma obra de caridade!"

Santa Terezinha, quando notava tristeza nalgum semelhante



" Ri, alegremente e o mundo rirá contigo: chora e chorarás sozinho. Esta velha e boa Terra precisa pedir emprestada qualquer alegria, porquanto já tem aborrecimento de sobra."

Ella Wilcox, poetisa


"Amor não tem nada a ver com o que esperas conseguir, apenas com o que esperas dar: quer dizer, tudo."

Katharine Hepburn


"O fanático é um homem com os dois pés plantados firmemente nas nuvens."

Eleanor Roosevelt


"Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo a olhar para a porta fechada que não vemos a que se abriu."
 
Helen Keller

Nota: cega, surda desde bebé, Helen tornou-se educadora e advogada. Revelou uma incrível capacidade de superação e notável inteligência .



"O futuro não traz nem nos dá nada, Nós é que, para construí-lo, devemos dar-lhe tudo."

Simone weil, filósofa e ativista


" Não devemos permitir que alguém se afaste de nós sem se sentir melhor e mais feliz."

Madre Teresa de Calcutá

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DEPURANDO AGOSTO

Douglas Menezes

Juliana não nasceu em julho. Agosto prenuncia a primavera. Os ventos fortes não só movem moinhos, mas afastam os males todos da vida. Assim é Agosto de Mauro poeta Mota, poeta maior. Frio caloroso, como abraço infantil. Nas vozes da descrença, a crença otimista em “quando setembro chegar”. Na lembrança do menino velho os ensaios alegres para o Sete de Setembro, manhãs cheirosas na estrada de Barreiros. Também em Agosto, o segredo da primeira paixão, nunca revelado, a voz do alumbramento inicial, na frase que foi uma senha: “Como você é tímido!” Também em Agosto o olhar peixinhos no canal que corta o Epitácio Pessoa. Ela junto, também em silêncio. Recolhimento que sempre marcou o menino retraído.

Agosto dos meus sonhos de futuro, nem sempre realizados. Agosto que trouxe o título ao meu time dez anos depois. Agosto de dona Tereza, a mãe, e do irmão. Também do menino ansioso nas noites anteriores às manhãs radiantes das filmagens do filme O Progresso do irmão Roberto, nos canaviais ainda doces do Cabo dessa minha infância. O menino ator, junto com a prima Marisa. O menino sentindo-se valorizado em mais um sonho que não se fez verdade. O menino de rumo incerto, com medo de papafigo e alma de outro mundo se imaginava ator, e Agosto fez isso.

Agosto é bom. É só querer que seja. Nele, os primeiros acordes de violão mal tocado. Nele, a algazarra dos adolescentes no retorno ao aprendizado das aulas. Chuva pouca, em Agosto, com cheiro de terra molhada e fruto verdoso. Mês do gosto maior, na abertura do sol brilhante de meses. Nunca tempestuoso. Enseada agitada, um pouco, preparando a tranquilidade acolhedora dos corpos morenos.

Nele, o destemor das chuvas. Nele, o reconstruir de julho, voz de esperança dos que perderam tudo. Agosto sem o céu carrancudo dando carão na gente. Agosto dos namorados sem guarda-chuvas, já nas praças colorindo a vida. Agosto branco, puro, depurado, anunciando a primavera.

Agosto de 2011.

*Douglas Menezes é da Academia Cabense de Letras.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

REFLEXÃO

“A ilustração é a saída do homem de sua menoridade, mediocridade. Tal menoridade, da qual ele próprio é o culpado, consiste na incapacidade de utilizar sua inteligência, dispensando o comando alheio. A causa desta incapacidade não é um defeito da inteligência, mas a falta de coragem e decisão de utilizar, por conta própria, sua incapacidade racional.”

(Immanoel Kant)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR: 187 ANOS



Há exatamente 187 anos, proclamou-se em Pernambuco a Confederação do Equador. O movimento foi uma reação à política absolutista de Pedro I que, em 1823, dissolvera a Assembleia Constituinte para em seguida outorgar uma Constituição que lhe garantia amplos poderes. O golpe autocrático do Imperador anulava as possibilidades de se estabelecer no Brasil um Estado liberal com equilíbrio de poderes entre as províncias, concentrando as decisões na figura do monarca e na corte carioca. O Typhis Pernambucano, periódico redigido pelo carmelita Frei Caneca, denunciava: “a massa da Província aborrece e detesta todo o governo arbitrário, iliberal, despótico e tirânico, tenha ele o nome que tiver, venha revestido da força que vier. Do Rio nada, nada, não queremos nada!”. Pernambuco que já havia se erguido contra o despotismo bragantino em 1817, voltou a alçar-se, dessa vez, pela mão de Manuel de Carvalho Paes de Andrade. Proclamou-se uma república a qual outras províncias do norte foram instadas a se unir. O pesquisador Carlos Bezerra Cavalcanti chama a atenção ao pouco destaque que a data tem tido nos últimos anos: “esta data já chegou até a ser feriado em Pernambuco, atualmente, esta terra esquece seus feitos, seus fatos relevantes e seus grandes heróis, entre eles o Frei Joaquim do Amor Divino Caneca”. Cavalcanti ressalta a grandeza da figura de Caneca. Nascido no Recife em 1779, Caneca ingressou na ordem carmelita aos 16 anos de idade e sempre se destacou pela inteligência. Verdadeiro porta-voz do grito de Pernambuco contra a tirania pagou com a própria vida pela defesa da liberdade. Por sua participação no movimento da Confederação do Equador, acabou condenado à forca, tendo sido finalmente arcabuzado em 13 de janeiro de 1825 por não haver carrasco disposto a cumprir a aviltante sentença original. Como castigo pelo movimento, o governo imperial usurpou mais da metade do território pernambucano, desmembrando a comarca do São Francisco que permanece, até hoje, provisoriamente anexada ao território da Bahia. O IAHGP presta aqui suas homenagens aos bravos pernambucanos que em 1824 ousaram sonhar com um projeto de Estado onde houvesse mais liberdade.

Do IAHGP http://www.institutoarqueologico.com.br/

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SEXTA DE LETRAS ADIADO


A ACADEMIA CABENSE DE LETRAS comunica o adiamento do SEXTA DE LETRAS que aconteceria nesta sexta-feira, dia 5/08, quando seria prestada homenagem a MILTON LINS, membro da ACL e da Academia Pernambucana de Letras.

O evento foi adiado por conta de uma cirurgia a que teve que se submeter o homenageado, o que o impede de comparecer à Câmara de Vereadores do Cabo, onde seria homenageado. Uma outra data será anunciada pela Academia.